quarta-feira, 10 de dezembro de 2014



"Compreendemos mal o mundo e depois dizemos que ele nos decepciona"... Tomar esta frase como verdade é aceitar se não toda a culpa boa parcela dela nas decepções cotidianas do dia a dia. Não discordo em nada no que diz respeito a compreendermos mal o mundo a nosso, digo mais, cada um entende e interpreta o mundo a seu modo criando dentro de si um universo de valores único em percepções, porem, não só de más escolhas oriundas da nossa falha compreensão surgem às decepções. Muito menos somos ausente ou único responsável na culpa por tudo. Às vezes só amamos demais ou ainda não tínhamos a maturidade necessária, afinal de contas ninguém nasce pronto a ponto ser capaz de fazer bons julgamentos sempre e não me parece muito inteligente se culpar de tudo que deu errado. A culpa também é dos outros, da vida, tanto faz e foda-se você que discorda a culpa também é tua que não percebe que somos humanos, somos todos falhos e sendo assim culpa nem é a coisa mais importante nas decepções, o mais importante é aprender a cada tombo, crescer e corrigir falhas a partir da experiência. Ninguém é perfeito a ponto de não errar, porem sempre podemos aprender algo de novo e se aprende mais com lagrimas do que com sorrisos, Disse a experiência.DJMF

terça-feira, 20 de maio de 2014


Sofocracia
    
      A proposta platônica que dispõe a sofocracia como um sistema político onde governam os sábios nos coloca diante de varias questões como a de quem seriam os sábios?  Onde se formariam? Como se afirmariam? Dentre muitas outras questões, no entanto buscando humildemente contextualizar e trazer para nossos dias um pouco conceito pensado por Platão discutiremos perspectivas atuais diante do mesmo.
Platão dispõe que tal habilidade poderia ser adquirida com a educação devida, fazendo alusão a três métodos educacionais, visando produzir o homem sábio como produto aos que o atingissem o estágio final de tal modelo. E este sábio  que por consequência também seria o mais justo no que se tratam de questões políticas, seria por competência e habilidade o apto a governar. É importante lembrar que seria impossível querer aplicar o mesmo conceito 24 séculos após o mesmo ser pensado, no entanto lembrado as devidas proporções me parece coerente à necessidade de mais competência para muitos de nossos representantes políticos, que muitas vezes acabem eleitos por uma massa que os escolhe mais por status midiáticos, do que por suas competências e habilidades de governar.


Ciente da importância da vida política e as possibilidades que a democracia dispõe ao cidadão com o poder de regência coletiva, torna-se complexo o extremismo de banalizar sua ideologia, ainda que o sistema em nosso contexto seja enfraquecido por uma massa carente de bons representantes, descrentes de política e facilmente manipulável por mídias, religiões e demagogos, fica difícil imaginar como viável uma sofocracia que não seja de maneira utópica e surreal. No entanto muito do que ela produziu como conhecimento nos seria de grande valia e poderia ser como mais uma critica construtiva para um investimento em educação, em função de formar uma sociedade capaz de se governar através de representantes competentes. Imagino que viabilizando as condições para tal cenário talvez o mesmo pudesse se fazer acontecer como processo, porem enquanto a massa continuar “corrompida” no sentido político a democracia perde seu sentido por não se fazer efetiva e coerente na relação teoria e pratica conceitual. 

Significado: Sofocracia (de sophrosine: virtude da moderação), ou governo dos sábios, é o sistema político defendido por Platão em "A República". Neste sistema, só poderá governar quem detiver o saber. Assim se constituiria o regime ideal.


                                                                                                   DJMF

segunda-feira, 19 de maio de 2014


"O amor tem a virtude, não apenas de desnudar dois amantes um em face do outro, mas também cada um deles diante de si próprio."
Cesare Pavese
Engraçado a vida né? Deparei-me com essa frase hoje e me apercebi aprendendo algo que já até sabia, mas me soou novo a grandeza que o amor. Não digo apenas amor de casal, de mãe e filho, mas sim o amar em geral. Amar faz a gente mudar, aprender, crescer e se desdobrar pra ser o que o amor precisar pra não se apagar.
Talvez a melhor e a pior parte, a maior potência e maior fraqueza humana tenham haver com esse tal de amor, até porque seria possível não amar?
Resumindo,,, hj feliz com meus amores, já as consequências de amar seria um outro dialogo,,, uma outra questão.

DJMF

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013




  Fazia muito tempo que não me encontrava no meio das bagunças que a vida causa. Acho que todo mundo já se sentiu assim, meio perdido e sem norte, meio Rebelde e sem causa, meio ou metade sem nexo e sentido. Todo mundo já acordou um dia e se viu envelhecido no espelho sem se aperceber que o tempo é quem nos gastou, assim como a lima gasta lamina, quanto mais precisa e afiada for mais gasta e sofrida á de ser. 

                                                                                                           DJMF

domingo, 22 de dezembro de 2013


“Ser” inteligente

  Lembro-me de quando mais menino subir em arvores, pular corda e brincar de pega-pega, no entanto hoje em dia num mundo de pouca criatividade é difícil pra aceitar que musica já não é mais para acrescer, ou melhor, que a Arte tornou-se um produto e as mídias reflete a burrice do nosso meio social em exemplo banal de ostentação e dimerização da sexualidade humana, é quase como se a evolução fosse reversa e agora o buscamos uma desculpa para aferir conteúdos de essência vazia de significância ou sentido.
  As composições atuais de nossas mídias precisam expor a sexualidade instintiva e explicita, pois parece que a sociedade de hoje não possui se quer imaginação e precisa de meios para os fins da natureza humana que é reproduzir. Não atribuindo demérito a tal fator essencial para a existência, mas a meu ver estamos descendo degraus que já tinha avançado antes, meus autores prediletos, minhas musicas e filmes prediletos nem se encaixam nessa nova realidade, onde a sexualidade frívola é jogada muitas vezes sobre crianças por meio de musicas, filmes, novelas e exemplos que ensinam o banal como normal.
  Mas também em uma sociedade que ergue estatuas pra jogadores de futebol em enquanto outros morrem de fome só pode ser uma sociedade doente, pois não a explicação plausível para o descaso com o qual tratamos a vida de quem não nos convém, e nossa  mídia constrói e fecha um muro de banalidades e de ideologias que não nos permitem nem pensar, tendo como única saída a criticidade, que por sua vez pede reflexão e esforços intelectuais, o que é pedir muito para indivíduos que a meu ver só vagam sobre a terra, desperdiçando talvez sua maior divindade, que é a de ser a inteligência do universo, esquecem-se da importância do que é ser vida inteligente,  e simplesmente viver e vagar é contra a natureza do que deveríamos ser, é um atentado a expressão atribuída a cada homem, a de ser vida inteligente, e fica pra mim a pergunta; o que é mais deprimente, um animal irracional se fingindo de homem, ou um homem se fazendo irracional?

                                                                                                                                                   DJMF