Pensar com café: O Que é a Religião?
O Que é a Religião? De início...: O Que é a Religião? O Que é a Religião? De início, portanto, em vez de perguntar o que é religião, eu preferiria indagar o que...
sábado, 18 de agosto de 2012
Pensar com café: O Milagre da VidaOMilagre da VidaPode ser que...
Pensar com café: O Milagre da Vida
OMilagre da Vida
Pode ser que...: O Milagre da Vida O Milagre da Vida Pode ser que um dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, Faremos as p...
OMilagre da Vida
Pode ser que...: O Milagre da Vida O Milagre da Vida Pode ser que um dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, Faremos as p...
Mensagem a Alunos e
Professores
Mensagem a Alunos e
Professores
A arte
mais importante do professor é a de despertar a alegria pelo trabalho e pelo
conhecimento.
«Queridos estudantes!
Regozijo-me por vos ver hoje diante de mim, alegre juventude de um país abençoado.
Lembrai-vos de que as coisas maravilhosas que ireis aprender nas vossas escolas são a obra de muitas gerações, levada a cabo por todos os países do mundo, à custa de muito entusiasmo, muito esforço e muita dor. Tudo é depositado nas vossas mãos, como uma herança, para que a aceitem, honrem, desenvolvam e a transmitam fielmente um dia aos vossos filhos. Assim nós, embora mortais, somos imortais nas obras duradouras que criamos em comum.
Se tiverem esta ideia sempre em mente, encontrarão algum sentido na vida e no trabalho e poderão formar uma opinião justa em relação aos outros povos e aos outros tempos.»
Albert Einstein, in 'Como Vejo o Mundo'
«Queridos estudantes!
Regozijo-me por vos ver hoje diante de mim, alegre juventude de um país abençoado.
Lembrai-vos de que as coisas maravilhosas que ireis aprender nas vossas escolas são a obra de muitas gerações, levada a cabo por todos os países do mundo, à custa de muito entusiasmo, muito esforço e muita dor. Tudo é depositado nas vossas mãos, como uma herança, para que a aceitem, honrem, desenvolvam e a transmitam fielmente um dia aos vossos filhos. Assim nós, embora mortais, somos imortais nas obras duradouras que criamos em comum.
Se tiverem esta ideia sempre em mente, encontrarão algum sentido na vida e no trabalho e poderão formar uma opinião justa em relação aos outros povos e aos outros tempos.»
Albert Einstein, in 'Como Vejo o Mundo'
O Milagre da Vida
O
Milagre da Vida
Pode ser que um dia deixemos
de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
O Que é a Religião?
O Que é a Religião?
De início, portanto, em vez de perguntar o que
é religião, eu preferiria indagar o que caracteriza as aspirações de uma pessoa
que me dá a impressão de ser religiosa: uma pessoa religiosamente esclarecida
parece-me ser aquela que, tanto quanto lhe foi possível, libertou-se dos
grilhões, dos seus desejos egoístas e está preocupada com pensamentos,
sentimentos e aspirações a que se apega em razão do seu valor supra pessoal.
Parece-me que o que importa é a força desse conteúdo supra pessoal, e a
profundidade da convicção na superioridade do seu significado, quer se faça ou
não alguma tentativa de unir esse conteúdo com um Ser divino, pois, de outro
modo, não poderíamos considerar Buda e Espinoza como personalidades religiosas.
Assim, uma pessoa religiosa é devota no sentido de não ter nenhuma dúvida
quanto ao valor e eminência dos objetivos e metas supra pessoais que não exigem
nem admitem fundamentação racional. Eles existem, tão necessária e
corriqueiramente quanto ela própria.
Nesse sentido, a religião é
o antiquíssimo esforço da humanidade para atingir uma clara e completa
consciência desses valores e metas e reforçar e ampliar incessantemente o seu
efeito. Quando concebemos a religião e a ciência segundo estas definições, um
conflito entre elas parece impossível. Pois a ciência pode apenas determinar o
que é, não o que deve ser, isso está fora do seu domínio, logo todos os tipos
de juízos de valor continuam a ser necessários. A religião, por outro lado,
lida somente com avaliações do pensamento e da ação humanos: não lhe é lícito
falar de factos e das relações entre os factos. Segundo esta interpretação, os
famosos conflitos ocorridos entre religião e ciência no passado devem ser todos
atribuídos a uma apreensão equivocada da situação descrita.
Albert Einstein, in 'Ciência e Religião' (Out Of My Later Years)
Albert Einstein, in 'Ciência e Religião' (Out Of My Later Years)
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
O Vazio da Pressa e do
Dinamismo
O Vazio da Pressa e do Dinamismo
(É tanta pressa que parar
pra pensar agora parece perca de tempo)
A pressa, o nervosismo e a instabilidade dos
nossos dias, presente desde o surgimento das grandes cidades, alastra-se de uma
forma tão epidémica quanto outrora a peste e a cólera. Enquanto o dia-a-dia nos
consome em afazeres, quase não percebemos, mas todas as pessoas têm
necessariamente algum projeto, algum plano. O tempo de lazer exige que se o
esgote. Ele é planejado, utilizado para que se faça alguma coisa, preenchido
com tarefas, cursos, preparatórios, ou ainda apenas com locomoções tão rápidas
quanto possível. A sombra de tudo isso cai sobre o trabalho intelectual. Este é
realizado com má consciência (como se fosse perca de tempo de “trabalho real”),
como se tivesse sido roubado a alguma ocupação urgente, ainda que meramente imaginária.
Isto é, ele mesmo — é um estorvo. Com frequência tudo se passa como se os
intelectuais reservassem para a sua própria produção precisamente apenas
aquelas horas que sobram das suas obrigações, saídas, compromissos, e
divertimentos inevitáveis.
Fica
a sobra para a intelectualidade? Fica o tempo que sobra pra pensar?
O Limite Saudável do Amor por Nós Próprios
O Limite Saudável do Amor por Nós Próprios
O amor por nós mesmos, que só a nós diz
respeito, sente-se satisfeito quando as nossas verdadeiras necessidades ficam
satisfeitas; mas o amor-próprio - que se pretende comparar com ele - nunca se
sente satisfeito nem o poderia estar, porque esse sentimento, que nos leva a
preferirmo-nos aos outros, também exige que os outros nos prefiram a eles
próprios; ora isso é impossível. Eis como as paixões suaves e afetuosas têm
origem no amor por si próprio, e como as paixões de ódio e de ira provêm do
amor-próprio. Assim, o que torna o homem essencialmente bom é o facto de ter
poucas necessidades e de pouco se comparar com os outros; o que o torna
essencialmente mau é ter muitas necessidades e preocupar-se muito com a
opinião. Sobre este princípio, é fácil ver como se podem dirigir - para o bem
ou para o mal - todas as paixões das crianças e dos homens. É verdade que,
como não podem viver sempre sós, dificilmente poderão viver sempre bons: e esta
dificuldade aumentará, necessariamente, com o alargamento das suas relações; e
é nisso, sobretudo, que os perigos da sociedade nos tornam a arte e os cuidados
mais indispensáveis para prevenir - no coração humano - a depravação originada
pelas suas novas necessidades.
Jean-Jacques Rousseau, in 'Emílio'
Jean-Jacques Rousseau, in 'Emílio'
A Necessidade do Próximo
A Necessidade do Próximo
Nós só sentimos agrado para com os semelhantes
- ou seja pelas imagens de nós próprios - quando sentimos satisfação conosco. E
quanto mais estamos contentes conosco, mais detestamos o que nos é estranho: a
aversão pelo que nos é estranho está na proporção da estima que temos por nós.
É em consequência dessa aversão que nós destruímos tudo o que é estranho, ao
qual assim mostramos o nosso distanciamento.
Mas o menosprezo por nós próprios pode levar-nos a uma compaixão geral para com a humanidade e pode ser utilizado, intencionalmente, para uma aproximação com os demais.
Temos necessidade do próximo para nos esquecermos de nós mesmos: o que leva à sociabilidade com muita gente.
Somos dados a supor que também os outros têm desgosto com o que são; quando isto se verifica, então receberemos uma grande alegria: afinal, estamos na mesma situação.
E, tal que nos vemos forçados a suportar-nos, apesar do desgosto que temos com aquilo que somos, assim nos habituamos a suportar os nossos semelhantes.
Assim, nós deixamos de desprezar os outros; a aversão para com eles diminui, e dá-se a reaproximação.
Eis porque, em virtude da doutrina do pecado e da condenação universal, o homem se aproxima de si mesmo. E até aqueles que detêm efetivamente o poder são de considerar, agora como dantes, sob este mesmo aspecto: é que, «no fundo, são uns pobres homens».
Friedrich Nietzsche, in 'A Vontade de Poder'
Mas o menosprezo por nós próprios pode levar-nos a uma compaixão geral para com a humanidade e pode ser utilizado, intencionalmente, para uma aproximação com os demais.
Temos necessidade do próximo para nos esquecermos de nós mesmos: o que leva à sociabilidade com muita gente.
Somos dados a supor que também os outros têm desgosto com o que são; quando isto se verifica, então receberemos uma grande alegria: afinal, estamos na mesma situação.
E, tal que nos vemos forçados a suportar-nos, apesar do desgosto que temos com aquilo que somos, assim nos habituamos a suportar os nossos semelhantes.
Assim, nós deixamos de desprezar os outros; a aversão para com eles diminui, e dá-se a reaproximação.
Eis porque, em virtude da doutrina do pecado e da condenação universal, o homem se aproxima de si mesmo. E até aqueles que detêm efetivamente o poder são de considerar, agora como dantes, sob este mesmo aspecto: é que, «no fundo, são uns pobres homens».
Friedrich Nietzsche, in 'A Vontade de Poder'
domingo, 12 de agosto de 2012
Sociedade
Hipócrita (Nosso Egoísmo)
Sociedade
Hipócrita
(Nosso
Egoísmo)
Por que
estamos sempre a reclamar, insatisfeitos, incompletos, insaciáveis?
Sabe, outro
dia a caminhar, estive observando o caminho por onde andava e pesando o quanto
somos egoístas, insensíveis e às vezes inconsequentes. Isso mesmo, fazemos as
coisas a nosso bel prazer, e raramente nos preocupamos com as consequências dos
nossos atos. Quantas vezes já paramos para olhar e refletir sobre o que
acontece ao nosso lado, bem ali ao alcance das vistas.- Poucas é a resposta-.
Estamos sempre reclamando e buscando justificar o injustificável, de fato
olhamos, enxergamos, mas não doamos um pouco de nós mesmo como contribuição
para a resolução dos problemas que vivenciamos e testemunhamos, portanto,
embora com visão, continuamos cegos.
Nesse
contexto, na verdade, queremos mesmo que alguém encontre uma solução, mas, via
de regra não contribuímos, se possível dela queremos tirar proveito. O
crescimento da desigualdade também sofre essas consequências, veja que quem
ascende ao poder, recitou, utilizou, tripudiou usando como tema os problemas
sociais, mas raramente encontramos alguém que esteja disposto a resolvê-los, ao
contrário, também querem ganhar com eles. No fim, tripudiam com a boa-fé dos
incautos.
Muitos
reclamam por haver comido apenas um pão no café da manhã, ah!!!!, só um copo
com leite!!!, ou um bife no almoço!!!, não quer comer no jantar sobras da mesma
comida servida no almoço. Aquelas roupas não servem mais (embora seminovas)
para ir a lugar algum, pois seus colegas já o viram com elas. Certo, tudo bem,
também não quer dividir seu quarto com seu irmão, quer um só pra você, ora, já
não suporta mais seus irmãos chatos, intoleráveis. Não, não aceita dividir seu
espaço, exige privacidade, ah!!! Eles mexem em suas coisas. Esta chateado
porque sua mãe demorou um pouco mais para apanhá-lo na porta da escola. É você
pensa que realmente tem problemas, motivos e razão para reclamar de tudo.
Sabe! Eu lhe
pergunto, faz ideia ou imagina ao menos de longe quantas pessoas querem apenas
um pedaço de pão e um pouco de café com leite para amenizar um pouco a fome que
sentiu por toda a noite? . Não ter o prazer de ter um pouco de comida no
horário de almoço. Não!!!, Você não sabe!. Alguns menos favorecidos precisam de
sorte para fazer uma refeição ao dia, outros, mesmo trabalhando de sol a sol
não conseguem ganhar o suficiente para cear uma refeição digna com sua família.
Também tem aqueles que não têm o prazer de trocar de roupa todos os dias, pois,
lhe falta o mínimo. UM desafio, pare, pense e reflita.
Segundo a
ONU, milhões de pessoas passam fome no mundo (embora alguns países sejam tão
ricos) e desses milhares morrem diariamente por falta de alimento e a situação
deve piorar nos próximos anos.
Talvez não
saiba quantos desejam ter um teto, um barraco qualquer, para descansar depois
de um fatigante dia de trabalho, para sentir o prazer de uma boa noite de sono
e não passar mais uma noite ao sabor da intempéries naturais impostas pelo
relento da noite. Outros além de não não ter o teto se quer tem um cobertor
para se cobrir, e muitas vezes acorda do seu pesadelo cotidiano açoitado pelo
frio e a fome. É fácil verificar, você não viu ou não quis enxergar, esta aí
para todos nós vermos. Mas tu que se esconde por trás da hipocrisia e com o
cobertor da ambição ou mesmo pelo descaso social, não é capaz de mensurar a
profundidade das palavras fome, necessidade e desespero.
Ledo engano,
você pensa que realmente tem motivos para reclamar de tudo e de todos, mas
certamente não se da o trabalho de olhar ao seu redor, é preciso olhar,
enxergar e sentir, depois compreender que são pessoas como você que estão a
mercê do tempo e da sorte. Não busquemos um culpado, é melhor buscarmos a
consciência, ela sim, pode nos dizer o que cada um de nós estamos fazendo para
retribuir o que nos foi dado, ou o que podemos fazer para minorar a situação
crítica dos mais necessitados.
A Pergunta
insiste em não querer calar, se lembra quando passeava e passando pela calçada
nem se quer notou aquele pedinte todo sujo, exalando mal cheio por falta de
higiene, dentes quebrados, roupas em trapos, pés descalços (acontece todo dia,
basta reparar). Andando um pouco mais será que viu aquele senhor que revirava
um tambor de lixo e ao lado seus filhinhos aguardavam ávidos que algo de
“comer” fosse encontrado? não percebeu que dali retirava instintivamente sobras
de alimentos e numa ação automática (às vezes irracional) fazia ali, ele e seus
filhos talvez a única refeição do dia.
Como somos
egoístas, não quero acreditar, mas é real, a grande maioria age assim, não
querem enxergar um palmo à frente do nariz, só veem mesmo aquilo que querem
ver, mas não o que efetivamente está `a frente de seus olhos. Não nos
interessa, não queremos misturar, somos diferentes, somos maiores, superiores é
assim que pensamos, além do mais o que temos com isso, que outros ajudem, eu
estou fora. É assim que a maioria pensa e se comporta. A nossa postura denota
que somos ainda mais pobres do que eles. Porque eles carregam a pobreza
material, nós a pobreza moral e espiritual.
Penso que é
preciso repensar nossos valores, quem somos, para que servimos, qual é a nossa
contribuição para o relacionamento pessoa a pessoa, pessoa a família e pessoa
sociedade, “que sociedade”?, nada vejo que possa nos inserir no contexto de
sociedade, estamos alienados ao nosso mundo, é forçoso mas temos que admitir.
Portanto, estamos longe da mais elementar definição de sociedade. Esta
compreende no minimo um conjunto de pessoas iguais em direitos e deveres. Esse
comportamento de exclusão é irônico, contraditório e ultrajante, nada que possa
nos dar orgulho, antes devemos ter vergonha. Eis que também somos culpados pela
indignidade em que vivem nossos coirmãos.
Será que
essas pessoas que vivem nessas condições escolheram ou pediram para viver
assim, ter uma vida de humilhação, sofrida, castigada, desprezada, humilhada,
discriminada, e tantos outros adjetivos negativos?. Acho que não, prefiro
pensar que o descaso individual e coletivo, as injustiças, a falta de vontade
humana e política, a descendência da árvore genealógica (em que o poder e
riqueza perpetuam em uma mesma casta por séculos) e, sobretudo, o espirito fraterno,
somados o real ao irreal para se chegar ao ideal, criaram um quadro
absolutamente reprovável quanto a visão humana sobre a ótica da vida.
A hipocrisia
está no lugar mais alto, lá nos palanques, em discursos efusivos, enérgicos,
floreados, regados a aplausos e bajulações, mas quase sempre desprovidos de
qualquer utilidade pratica. Acostumamos com as falácias utópicas, vez por outra
acreditamos que de fato eles os (discursadores - oradores) irão efetivamente
cumprirem as promessas permeadas de oralidade eloquente, mas ao final de mais
um mandato continuamos frustrados. Malgrado, que só nos resta o óbvio, deixam o
mandato mais ricos do que começaram e sempre encontram um meio para continuar
sugando nas tetas do erário.
Façamos um
trato, assumamos que erramos e de hoje em diante cada um de nós faremos a nossa
cota/parte, quem puder gritar que grite, quem achar melhor faça calado, mas
faça. Por exemplo, propondo iniciativas que acuda aquele que já não tem a quem
recorrer. Um bom ponto de partida seria a indisponibilidade dos bens, a favor
de programas assistenciais (casa de apoio, profissionalizante, instituição de
saúde, etc) dos políticos que forem apanhados furtando o dinheiro público, que
é nosso. Nós os cidadãos e as pessoas jurídicas são a única fonte de recurso do
Estado. Então que tome dos corruptos e devolva ao povo o que dele foi tirado,
por que o Brasil só está nessa situação em razão dos longos anos de sangria que
vem sofrendo.
Aqui não
desejamos os contornos um discurso moralista, mas é preciso ferir o brio
daqueles que estão com as rédeas nas mãos, eles não possa e nem devemos
aceitar que levem o país aos caos.
Para
finalizar, Anunciar a ideia de respeito ao próximo e ajuda mútua, já é um bom
começo, sem demagogia é ainda melhor. Deixemos de ser essa sociedade hipócrita.
José Virgilio Dias de Sousa - Perfil
do Autor:
Bacharel em
Direito pela Universidade Paulista, Especialista em Direito Constitucional e
Administrativo/Docência Universitária Pela PUC - GOIÁS/GEPC, Atualização
Ciências Penais Pelo IELF/LFG, Agente de Polícia e Vice - Presidente da União
Goiana dos Policiais Civis.
Não me peças...
Não me peças...
Não me peças para que
eu afogue o passadoAinda que seja com as carícias mais delicadas.
Não existem flores em meu passado,
E não consigo afagar espinhos.
Se olhares para mim agora perceberá.
Como os sorrisos nascem fáceis em mim.
Agora, agora que enchi minha vida,
com o perfume aromático das novas possibilidades.
Sim, sei que não conheço o amor em sua plenitude,
porque ele não me foi ensinado nem mostrado,
Mas o amor é solidário, paciente e generoso,
e ele me ensinará como amar de verdade.
Espero o amor com ansiedade e fé.
Sou agora terra fértil que aguarda a semente.
Sou vaso sagrado que guarda o mais precioso vinho.
Sou jardim para mosaico das mais belas flores.
Sou a tela da noite para ser cravejada de estrelas.
Sou a areia que espera o meigo beijo do mar,
Sou o atento ouvido da lua para mais uma poesia.
E sou mesmo a poesia que aguarda ser feita
Pelo sentimento de amor no peito do poeta.
Sou isso! Sou o coração do poeta,
Sou tudo isso e ao mesmo tempo sou o vazio e o vácuo,
Pois aguardo o amor, o amor,
Para que eu viceje, floresça, nasça, cresça,
Pois sem o amor eu não sou nada!
O Amor é...
O Amor é...
O amor é o início. O
amor é o meio. O amor é o fim. O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te
agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo. O amor obriga-te a escolher, a
separar, a rejeitar. O amor castiga-te. O amor compensa-te. O amor é um prémio
e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um farol e um
naufrágio. O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O
nós, o outro, a ciência da vida.
O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força.
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida. O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz.
O amor é um caos, o amor é uma ordem. O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança. O amor é um prisioneiro. E um guarda.
Uma sentença. O amor é um guerrilheiro. O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te.
O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te. O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma obsessão. Uma doença. O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz.
O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico. Um hipócrita, um santo. Um herói e um débil. O amor é um nome. É um corpo. Uma luz. Uma cruz. Uma dor. Uma cor. É a pele de um sorriso.
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força.
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida. O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz.
O amor é um caos, o amor é uma ordem. O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança. O amor é um prisioneiro. E um guarda.
Uma sentença. O amor é um guerrilheiro. O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te.
O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te. O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma obsessão. Uma doença. O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz.
O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico. Um hipócrita, um santo. Um herói e um débil. O amor é um nome. É um corpo. Uma luz. Uma cruz. Uma dor. Uma cor. É a pele de um sorriso.
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
A Face Oculta dos Progressos Técnicos
A Face Oculta dos Progressos Técnicos
Os progressos técnicos,
que toda a gente está confundindo cada vez mais com progresso humano, vão criar
cada vez mais também um suplemento de ócio que, excelente em si próprio, porque
nos aproxima exactamente daquele contemplar dos lírios e das aves que deve ser
nosso ideal, vai criar, olhado à nossa escala, uma força de ataque e de
triunfo; mais gente vai ter cada vez mais tempo para ouvir rádio e para ir ao
cinema, para frequentar museus, para ler revistas ou para discutir política, e
sem que preparo algum lhe possa ter sido dado para utilizar tais meios de
cultura: a consequência vai ser a de que a qualidade do que for fornecido vai
descer cada vez mais e a de que tudo o que não for compreendido será destruído;
raros novos beneditinos salvarão da pilhagem geral a sempre reduzida antologia
que em tais coisas é possível salvar-se.
O choque mais violento vai dar-se exactamente, como era natural, nos países em que existir uma liberdade maior; nos outros, as formas autoritárias de regime de certo modo poderão canalizar mais facilmente a Humanidade para a utilização desse ócio; sucederá, porém, o seguinte: nos países não-livres, porque nenhum há livre, mas enfim mais livres, algumas consciências se erguerão dos destroços e pacientemente, com todas as modificações que houver a fazer, converterão o bárbaro ao antigo e sempre eterno ideal de «vida conversável»; nos outros, a não sobrevir uma revolução causada pelo tédio ou pelo próprio desabar da outra metade do mundo, o trabalho será mais difícil porque se terá de arrancar os homens, no seu conjunto, à ideia de que o que vale é a segurança material, o conforto técnico e, se for possível, nenhum rumor de pensamento dialogado.
Esta não já invasão mas explosão de bárbaros terminará a nossa Idade Média, aquela que veio ininterruptamente, só superficialmente mudando de aspecto, desde o século III ou IV até nossos dias, e que se caracterizará talvez pelo esforço de fazer regressar o homem de uma vida social a uma vida natural.
Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos'
O choque mais violento vai dar-se exactamente, como era natural, nos países em que existir uma liberdade maior; nos outros, as formas autoritárias de regime de certo modo poderão canalizar mais facilmente a Humanidade para a utilização desse ócio; sucederá, porém, o seguinte: nos países não-livres, porque nenhum há livre, mas enfim mais livres, algumas consciências se erguerão dos destroços e pacientemente, com todas as modificações que houver a fazer, converterão o bárbaro ao antigo e sempre eterno ideal de «vida conversável»; nos outros, a não sobrevir uma revolução causada pelo tédio ou pelo próprio desabar da outra metade do mundo, o trabalho será mais difícil porque se terá de arrancar os homens, no seu conjunto, à ideia de que o que vale é a segurança material, o conforto técnico e, se for possível, nenhum rumor de pensamento dialogado.
Esta não já invasão mas explosão de bárbaros terminará a nossa Idade Média, aquela que veio ininterruptamente, só superficialmente mudando de aspecto, desde o século III ou IV até nossos dias, e que se caracterizará talvez pelo esforço de fazer regressar o homem de uma vida social a uma vida natural.
Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos'
Orientar
Filosoficamente a Vida
Orientar Filosoficamente a Vida
A
ânsia de uma orientação filosófica da vida nasce da obscuridade em que cada um
se encontra, do desamparo que sente quando, em carência de amor, fica o vazio,
do esquecimento de si quando, devorado pelo afadigamento, súbito acorda
assustado e pergunta: que sou eu, que estou descurando, que deverei fazer?
O auto esquecimento é fomentado pelo mundo da técnica. Pautado pelo cronômetro, dividido em trabalhos absorventes ou esgotantes que cada vez menos satisfazem o homem enquanto homem leva-o ao extremo de se sentir peça imóvel e insubstituível de um maquinismo de tal modo que, liberto da engrenagem, nada é e não sabe o que á de fazer de si. E, mal começa a tomar consciência, logo esse colosso o arrasta novamente para a voragem do trabalho inane e da inane distração das horas de ócio. Porém, o pendor para o auto esquecimento é inerente à condição humana.
O homem precisa de se arrancar a si próprio para não se perder no mundo e em hábitos, em irrefletidas trivialidades e rotinas fixas. Filosofar é decidirmo-nos a despertar em nós a origem, é reencontrarmo-nos e agir, ajudando-nos a nós próprios com todas as forças. Na verdade a existência é o que palpavelmente está em primeiro lugar: as tarefas materiais que nos submetem às exigências do dia-a-dia. Não se satisfazer com elas, porém, e entender essa diluição nos fins como via para o auto esquecimento, e, portanto, como negligência e culpa eis o anelo de uma vida filosoficamente orientada. E, além disso, tomar a sério a experiência do convívio com os homens: a alegria e a ofensa, o êxito e o revés, a obscuridade e a confusão.
Orientar filosoficamente a vida não é esquecer, é assimilar, não é desviar-se, é recriar intimamente, não é julgar tudo resolvido, é clarificar. São dois os seus caminhos: a meditação solitária por todos os meios de consciencialização e a comunicação com o semelhante por todos os meios da recíproca compreensão, no convívio da ação, do colóquio ou do silêncio.
O auto esquecimento é fomentado pelo mundo da técnica. Pautado pelo cronômetro, dividido em trabalhos absorventes ou esgotantes que cada vez menos satisfazem o homem enquanto homem leva-o ao extremo de se sentir peça imóvel e insubstituível de um maquinismo de tal modo que, liberto da engrenagem, nada é e não sabe o que á de fazer de si. E, mal começa a tomar consciência, logo esse colosso o arrasta novamente para a voragem do trabalho inane e da inane distração das horas de ócio. Porém, o pendor para o auto esquecimento é inerente à condição humana.
O homem precisa de se arrancar a si próprio para não se perder no mundo e em hábitos, em irrefletidas trivialidades e rotinas fixas. Filosofar é decidirmo-nos a despertar em nós a origem, é reencontrarmo-nos e agir, ajudando-nos a nós próprios com todas as forças. Na verdade a existência é o que palpavelmente está em primeiro lugar: as tarefas materiais que nos submetem às exigências do dia-a-dia. Não se satisfazer com elas, porém, e entender essa diluição nos fins como via para o auto esquecimento, e, portanto, como negligência e culpa eis o anelo de uma vida filosoficamente orientada. E, além disso, tomar a sério a experiência do convívio com os homens: a alegria e a ofensa, o êxito e o revés, a obscuridade e a confusão.
Orientar filosoficamente a vida não é esquecer, é assimilar, não é desviar-se, é recriar intimamente, não é julgar tudo resolvido, é clarificar. São dois os seus caminhos: a meditação solitária por todos os meios de consciencialização e a comunicação com o semelhante por todos os meios da recíproca compreensão, no convívio da ação, do colóquio ou do silêncio.
Karl
Jaspers, in 'Iniciação Filosófica'
sábado, 11 de agosto de 2012
Crítica à sociedade de comunicação de massa
José Renato Salatiel*
![]()
A televisão se contrapõe à leitura e torna os cidadãos consumidores passivos
|
Qual é a influência de meios de comunicação de massa, como a TV, sobre uma sociedade? Como as pessoas são mobilizadas a acompanharem um noticiário como se estivessem assistindo a uma telenovela, como ocorreu no recente caso da morte da menina Isabella? Os primeiros filósofos que detectarem a dissolução das fronteiras entre informação, consumo, entretenimento e política, ocasionada pela mídia, bem como seus efeitos nocivos na formação crítica de uma sociedade, foram os pensadores da Escola de Frankfurt.
Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor W. Adorno (1903-1969) são os principais representantes da escola, fundada em 1924 na Universidade de Frankfurt, na Alemanha. No local, um conjunto de teóricos, entre eles Walter Benjamin (1892-1940),Jürgen Habermas (1929), Herbert Marcuse (1898-1979) e Erich Fromm(1900-1980), desenvolveram estudos de orientação marxista.
Os estudos dos filósofos de Frankfurt ficaram conhecidos como Teoria Crítica, que se contrapõe à Teoria Tradicional. A diferença é que enquanto a tradicional é "neutra" em seu uso, a crítica busca analisar as condições sociopolíticas e econômicas de sua aplicação, visando à transformação da realidade. Um exemplo de como isso funciona é a análise dos meios de comunicação caracterizados como indústria cultural.
A idéia é a seguinte: os meios de comunicação de massa, como TV, rádio, jornais e portais da Internet, são propriedades de algumas empresas, que possuem interesse em obter lucros e manter o sistema econômico vigente que as permitem continuarem lucrando. Portanto, vendem-se filmes e seriados norte-americanos, músicas (funk, pagode, sertaneja etc) e novelas não como bens artísticos ou culturais, mas como produtos de consumo que, neste aspecto, em nada se diferenciariam de sapatos ou sabão em pó. Com isso, ao invés de contribuírem para formar cidadãos críticos, manteriam as pessoas "alienadas" da realidade.
Como afirmam no texto: "Filmes e rádio não têm mais necessidade de serem empacotados como arte. A verdade, cujo nome real é negócio, serve-lhes de ideologia. Esta deverá legitimar os refugos que de propósito produzem. Filme e rádio se autodefinem como indústrias, e as cifras publicadas dos rendimentos de seus diretores-gerais tiram qualquer dúvida sobre a necessidade social de seus produtos."
Para Adorno, os receptores das mensagens dos meios de comunicação seriam vítimas dessa indústria. Eles teriam o gosto padronizado e seriam induzidos a consumir produtos de baixa qualidade. Por essa razão, indústria cultural substitui o termo cultura de massa, pois não se trata de uma cultura popular representada em novelas da Rede Globo, por exemplo, mas de uma ideologia imposta às pessoas.
Mas os pensadores da Escola de Frankfurt, que eram judeus, se viram alvos da campanha nazista com a chegada de Hitler ao poder nos anos 30, na Alemanha. Com apoio de uma máquina de propaganda que pela primeira vez usou em larga escala os meios de comunicação como instrumentos ideológicos, o nazismo era uma prova de como a racionalidade técnica, que no Iluminismo serviria para libertar o homem, estava escravizando o indivíduo na sociedade moderna.
Nas mãos de um poder econômico e político, a tecnologia e a ciência seriam empregadas para impedir que as pessoas tomassem consciência de suas condições de desigualdade. Um trabalhador que em seu horário de lazer deveria ler bons livros, ir ao teatro ou a concertos musicais, tornando-se uma pessoa mais culta, questionadora e engajada politicamente, chega em casa e senta-se à frente da TV para esquecer seus problemas, absorvendo a mesmos valores que predominam em sua rotina de trabalho. É desta forma que a indústria cultural exerceria controle sobre a massa. Como resultado, ao invés de cidadãos conscientes, teríamos apenas consumidores passivos.
Apesar disso, Adorno e Horkheimer tiveram o mérito de serem os precursores da denúncia de um "totalitarismo eletrônico", em que diversão e assuntos importantes são "mixados" num só produto; em que representantes políticos são escolhidos como se fossem sabonetes. Neste sentido, a crítica permanece atual.
Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor W. Adorno (1903-1969) são os principais representantes da escola, fundada em 1924 na Universidade de Frankfurt, na Alemanha. No local, um conjunto de teóricos, entre eles Walter Benjamin (1892-1940),Jürgen Habermas (1929), Herbert Marcuse (1898-1979) e Erich Fromm(1900-1980), desenvolveram estudos de orientação marxista.
Os estudos dos filósofos de Frankfurt ficaram conhecidos como Teoria Crítica, que se contrapõe à Teoria Tradicional. A diferença é que enquanto a tradicional é "neutra" em seu uso, a crítica busca analisar as condições sociopolíticas e econômicas de sua aplicação, visando à transformação da realidade. Um exemplo de como isso funciona é a análise dos meios de comunicação caracterizados como indústria cultural.
Indústria cultural
Em um texto clássico escrito em 1947, "Dialética do Iluminismo", Adorno e Horkheimer definiram indústria cultural como um sistema político e econômico que tem por finalidade produzir bens de cultura - filmes, livros, música popular, programas de TV etc. - como mercadorias e como estratégia de controle social.A idéia é a seguinte: os meios de comunicação de massa, como TV, rádio, jornais e portais da Internet, são propriedades de algumas empresas, que possuem interesse em obter lucros e manter o sistema econômico vigente que as permitem continuarem lucrando. Portanto, vendem-se filmes e seriados norte-americanos, músicas (funk, pagode, sertaneja etc) e novelas não como bens artísticos ou culturais, mas como produtos de consumo que, neste aspecto, em nada se diferenciariam de sapatos ou sabão em pó. Com isso, ao invés de contribuírem para formar cidadãos críticos, manteriam as pessoas "alienadas" da realidade.
Como afirmam no texto: "Filmes e rádio não têm mais necessidade de serem empacotados como arte. A verdade, cujo nome real é negócio, serve-lhes de ideologia. Esta deverá legitimar os refugos que de propósito produzem. Filme e rádio se autodefinem como indústrias, e as cifras publicadas dos rendimentos de seus diretores-gerais tiram qualquer dúvida sobre a necessidade social de seus produtos."
Para Adorno, os receptores das mensagens dos meios de comunicação seriam vítimas dessa indústria. Eles teriam o gosto padronizado e seriam induzidos a consumir produtos de baixa qualidade. Por essa razão, indústria cultural substitui o termo cultura de massa, pois não se trata de uma cultura popular representada em novelas da Rede Globo, por exemplo, mas de uma ideologia imposta às pessoas.
Dominação política
E como a indústria cultural torna-se mecanismo de dominação política? Adorno e Horkheimer vislumbraram os meios de comunicação de massa como uma perversão dos ideais iluministas do século 18. Para oIluminismo, o progresso da razão e da tecnologia iria libertar o homem das crenças mitológicas e superstições, resultando numa sociedade mais livre e democrática.Mas os pensadores da Escola de Frankfurt, que eram judeus, se viram alvos da campanha nazista com a chegada de Hitler ao poder nos anos 30, na Alemanha. Com apoio de uma máquina de propaganda que pela primeira vez usou em larga escala os meios de comunicação como instrumentos ideológicos, o nazismo era uma prova de como a racionalidade técnica, que no Iluminismo serviria para libertar o homem, estava escravizando o indivíduo na sociedade moderna.
Nas mãos de um poder econômico e político, a tecnologia e a ciência seriam empregadas para impedir que as pessoas tomassem consciência de suas condições de desigualdade. Um trabalhador que em seu horário de lazer deveria ler bons livros, ir ao teatro ou a concertos musicais, tornando-se uma pessoa mais culta, questionadora e engajada politicamente, chega em casa e senta-se à frente da TV para esquecer seus problemas, absorvendo a mesmos valores que predominam em sua rotina de trabalho. É desta forma que a indústria cultural exerceria controle sobre a massa. Como resultado, ao invés de cidadãos conscientes, teríamos apenas consumidores passivos.
Totalistarismo eletrônico
Posteriormente, entre os anos 70 e 80, os frankfurtianos foram muito criticados por uma visão reducionista dos receptores, graças a pesquisas que demonstraram que as pessoas não são tão manipuláveis quanto Adorno pensava na época. Além disso, nem toda produção cultural se resume à indústria. Nas histórias em quadrinhos, por exemplo, temos Disney e Maurício de Souza, mas temos também quadrinhos alternativos e autorais.Apesar disso, Adorno e Horkheimer tiveram o mérito de serem os precursores da denúncia de um "totalitarismo eletrônico", em que diversão e assuntos importantes são "mixados" num só produto; em que representantes políticos são escolhidos como se fossem sabonetes. Neste sentido, a crítica permanece atual.
Uma pessoa Feliz
Uma pessoa Feliz é aquela que tem sempre em mente o seu objetivo.
Não vê problemas no seu caminho, mas sim desafios.
Tem os seus pensamentos no futuro e todas as suas acções no presente.
Segue em frente, levando do passado apenas as experiências de vida.
Uma pessoa Feliz é aquela que tem personalidade, não se deixa levar, não deixa que o medo tome conta de seu destino, mas também não é inflexível.
Uma pessoa Feliz é aquela que realiza seus sonhos!
Não vê problemas no seu caminho, mas sim desafios.
Tem os seus pensamentos no futuro e todas as suas acções no presente.
Segue em frente, levando do passado apenas as experiências de vida.
Uma pessoa Feliz é aquela que tem personalidade, não se deixa levar, não deixa que o medo tome conta de seu destino, mas também não é inflexível.
Uma pessoa Feliz é aquela que realiza seus sonhos!
Assinar:
Postagens (Atom)